Registro de marca: fazer sozinho ou contratar uma assessoria?

Ao criar uma marca, uma dúvida comum para todo empreendedor é sobre a melhor forma de protegê la. Surge então a questão: devo fazer o registro da marca sozinho para economizar ou é mais seguro contratar uma assessoria especializada?

A opção de conduzir o processo por conta própria pode parecer atraente inicialmente, principalmente pelo aspecto financeiro. Contudo, o registro de marca envolve etapas técnicas que, se não forem executadas corretamente, podem trazer riscos e custos inesperados no futuro.

Por que o registro de marca pode ser arriscado?

Registrar uma marca não se resume ao preenchimento de um formulário. É um processo com regras específicas, e um pequeno deslize pode comprometer a proteção do seu negócio. Veja os principais pontos de atenção.

1. Análise de viabilidade incompleta
Muitos acreditam que uma pesquisa no Google ou nas redes sociais é suficiente para saber se um nome está disponível. Este é um equívoco comum. A análise de viabilidade correta deve ser feita na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), verificando não apenas nomes idênticos, mas também a semelhança fonética e visual com outras marcas já registradas na sua área de atuação.

Iniciar um processo de registro para uma marca que já tem dono ou é muito parecida com outra. Isso leva à negação do pedido e à perda total das taxas pagas ao governo.

2. Erros no preenchimento e classificação
O formulário do INPI exige a classificação correta da sua marca dentro de 45 classes de produtos e serviços. Além disso, a descrição das atividades precisa ser clara e abranger tudo o que sua empresa faz e planeja fazer.

Classificar a marca de forma errada ou fazer uma descrição limitada resulta em uma proteção inadequada. Na prática, sua marca pode ficar vulnerável à concorrência ou você pode ser impedido de expandir seus negócios no futuro usando o mesmo nome.

3. Falta de acompanhamento do processo
Após o pedido ser protocolado, ele precisa ser acompanhado semanalmente na Revista da Propriedade Industrial (RPI), o meio de comunicação oficial do INPI. É por lá que são publicadas todas as atualizações, como oposições de terceiros, exigências a serem cumpridas e a decisão final sobre o seu registro.

Se o INPI solicitar um documento e você não responder a tempo, por exemplo, o processo é arquivado permanentemente.

Como uma assessoria especializada garante a segurança da sua marca

Contratar uma empresa especializada não é um gasto, mas um investimento na proteção do seu patrimônio. O suporte profissional oferece vantagens claras.

  • Expertise: A assessoria realiza uma análise completa de viabilidade antes de iniciar o processo, informando as chances reais de sucesso e evitando gastos desnecessários.
  • Agilidade: O conhecimento técnico evita erros que causam atrasos e exigências do INPI. O processo corre de forma mais fluida, enquanto você se dedica ao crescimento do seu negócio.
  • Segurança e Transparência: A empresa fica responsável por monitorar semanalmente o processo e tomar as ações necessárias, garantindo que nenhum prazo seja perdido. Você é informado sobre cada avanço, com a tranquilidade de que sua marca está sendo bem cuidada.

 

Em resumo, a decisão entre fazer o registro sozinho ou com ajuda profissional é uma escolha sobre gestão de riscos. Proteger seu maior ativo da maneira correta desde o início é o que garante a segurança para o futuro e evita problemas que podem custar muito mais caro.

Foto de Edilaine Barbosa

Edilaine Barbosa

Graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) e pós-graduada em Copywriting. Especialista em desenvolver estratégias de comunicação alinhadas aos objetivos da marca, com experiência na produção de conteúdo para blogs e redes sociais.

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